A pesquisa de campo foi realizada nos dias 7 a 11 de outubro nos municípios de Porto Velho-RO e
de Humaitá-AM, localizados na região Norte do Brasil. O objetivo desta pesquisa foi comparar os resultados de detecção de mudanças florestais entre o novo algoritmo baseado em dados do ALOS-2 da JAXA com aqueles obtidos pelo algoritmo anterior. Além disso, foi feita verificação in-loco para a validação de precisão dos resultados da predição de desmatamento.
Este ano, os incêndios florestais foram muitos graves, e antes da saída do campo, o aeroporto enfrentou frequentes cancelamentos de voos devido à fumaça. Ao visitar as áreas de desmatamento detectadas, foram observadas não apenas evidências de desmate, mas também muitas queimadas devido a incêndios e áreas degradadas afetadas pela propagação do fogo.
O novo algoritmo conseguiu detectar florestas degradadas, possibilitando a identificação antecipada das áreas prováveis de desmatamento. Nesse sentido, para áreas onde o desmatamento em larga escala é ativo, há a possibilidade de predizer a expansão dessa atividade. A acurácia dessas predições será aprimorada com as validações in-loco previstas.