Mais de 100 drones são instalados no Ibama para fiscalizar a extração ilegal de madeira.
Todos esses são aeronaves de asa rotativa, que são ótimos para observar uma vista aérea ampla e adquirir dados detalhados do solo de pequena área, mas não podem voar por longo período devido a sua bateria. O Centro Nacional de Monitoramento e Informações Ambientais - Cenima, o qual coordena este projeto, é responsável pelo envio de dados de detecção de desmatamento por satélite para o departamento de fiscalização. Para que o Centro consiga aprimorar a precisão desses dados, será necessário verifica-los usando os dados terrestres detalhados de uma grande área. No entanto, o Projeto tem tido dificuldade em adquirir dados de grandes áreas e das estradas até o momento. Além disso, algumas validações de campo têm sido realizadas por meio de helicópteros do Ibama, mas é difícil obter acesso regular aos helicópteros usados para fins de fiscalização. Contudo, o Projeto adquiriu o drone eVTOL (sigla em inglês para “veículo elétrico de pouso de decolagem vertical”) o qual tem mais autonomia de voo que um drone de asa rotativa e consegue cobrir uma grande área. Os drones eVTOL voam como um avião, mas podem decolar e aterrissar verticalmente, portanto não precisam de uma pista para tal. Além disso, permitem voar uma área mais ampla. Como o método de operação desse drone é diferente do drone de asa rotativa, foi realizado o curso de treinamento nos dias 21 a 23 de agosto com o objetivo de aprender a pilotá-lo. As sete contrapartes participaram do treinamento e aprenderam desde como se organizar para o voo, montagem, pilotagem e até a manutenção do drone. De agora em diante, será organizado um manual de operação para o drone e treinos de voo para utilizar na pesquisa de campo antes do início da estação chuvosa na Amazônia. Além disso, serão desenvolvidos, o treinamento e o manual para o processamento de dados das imagens obtidas pelo drone.